terça-feira, 7 de maio de 2013



Buenos Aires
Por Verônica Nicoletti

Um dos destinos mais charmosos e requisitados da América do Sul, Buenos Aires tem a simpatia dos brasileiros, mesmo que por diversas vezes façamos comentários e piadas sobre nossos irmãos portenhos, amamos Buenos Aires !!

Um país forte e orgulhoso, que apesar das crises e dificuldades que já passaram nem a cidade ou o seu povo perdem a pose nem o fôlego para o turismo.
Buenos Aires não dorme, disponibilizam atrações diurnas e noturnas para todos os gostos, um paraíso cosmopolita de cultura, gastronomia e vida.

Durante o dia podemos visitar museus, parques, praças, bairros, prédios históricos e monumentos; Passar por pontos turísticos como a Plaza de Mayo que deve ser visitada. Lá, está a Casa Rosada (palácio do governo), de onde é possível ver também o Obelisco, na Avenida 9 de Julho, e a Catedral Metropolitana, construções que contam muito da história política desse país.
Também não podemos deixar de visitar o Teatro Colón, as Galerias Pacífico, o Congresso Nacional, o Palácio de Justiça e o Luna Park são passeios obrigatórios para tentar entender a história argentina.
A noite oferece infinitas opções como: Sair para jantar e depois ir a uma ou a várias boates animadíssimas ou mesmo bater perna e zanzar para curtir Porto Madero, o maior pólo de diversão portenha, que já tirou o posto da Recoleta. Há dezenas de restaurantes, cinemas, casa noturna, 11 lanchonetes e cafés, passeios, um museu, o Iate Clube, hotéis e uma bela vista do rio De La Plata e de Buenos Aires.
Em Porto Madero também é possível ir ao Cassino, apesar de eles serem proibidos, seus donos o instalaram dentro de um navio em Porto Madero. Assim ele não fica sediado no território de Buenos Aires, e só responde às leis marítimas, que permitem o jogo.

Quando falamos em Buenos Aires, naturalmente nos vem em mente alguns pontos que não caem de moda: a Calle Florida, rua de pedestres por excelência de Buenos Aires quase obrigatória para qualquer visitante que deseja comprar artigos em couro e peles. A Galerías Pacífico  (Florida e Av. Córdoba, Centro)  um edifício da belle époque portenha era uma antiga galeria de arte e que  é hoje um dos  soppings mais procurado pelos turistas. Bonito por fora e por dentro, suas paredes e cúpulas foram pinceladas por importantes artistas argentinos. Quanto às lojas, são certamente de excelente nível, incluindo nomes como Cacharel ou Yves Saint Laurent. Destaque também para as várias casas especializadas em artigos de couro.
Outro exemplo é a Feira de San Telmo, na Plaza Dorrego  (Defensa e Humberto Primo) Todos os domingos a partir das 10 da manhã, a praça cede lugar à mais famosa feira de antiguidades, a Feria de San Telmo, que reúne desde simples bijuterias e roupas de época até gramofones, relógios e telefones antigos. Geralmente há artistas de rua fazendo alguma apresentação ou dançando tango. Durante a semana, os cafés que ficam ao redor da praça colocam suas mesas ao sol, criando um ambiente muito agradável.

Outra visita que vale a pena, apesar de parecer mórbida, é uma das mais encantadoras é ao cemitério da Recoleta, um dos mais bonitos e mais visitados do mundo. Suas tumbas guardam os restos de famílias tradicionais argentinas, além de grandes personagens históricos. Evita, apesar de protestos por suas origens humildes, conseguiu ser enterrada aqui e hoje repousa na cripta da família Duarte. A tumba é modesta mais muitíssimo procurada. Todos podem dar indicações sobre como encontrá-la.
Para quem gosta de comprar, mais não pode ou quer gastar, uma exelente opção é Av. Santa Fé, do cruzamento com a Av. 9 de Julio em diante tem uma grande variedade de lojas de roupa social e esportiva, de excelente qualidade e preços bem mais atrativos que os da Calle Florida. Não da para perder, mesmo para os gostos mais requintados se reservam ótimas surpresas.
É muito importante lembrar que ir a Buenos Aires não é apenas um festival cultural, aqui se encontra um excelente pólo gastronômico com deliciosas opções tradicionais imperdíveis como: o cordeiro patagônico, truta ao vapor, empanadas, o locro e os tamales.  Também não da para passar sem o Clérico, um ponche de vinho, preparado na sua frente, as bananas flanbadas, que chegam a sua frente fumegantes ou mesmo ao tradicional sorvete almendrado ...... Ummmm delícias que valem uns quilinhos a mais !!!
Para finalizar essa nossa viagem  recomendamos fazer um dos mais tradicionais, agradável e relaxante dos passeios desta cidade, esse pode ser feito uma vez por dia. Tomar um café ou outra coisa qualquer em um dos tradicionais cafés da cidade, observando o movimento e o ambiente que se cria nesses estabelecimentos quase sagrados para os portenhos. Abaixo relaciono alguns dos mais tradicionais.

Café Tortoni (Av. de Mayo 829, Centro) O café mais famoso e tradicional de Buenos Aires é pura elegância. Outrora lugar de peregrinação de homens da literatura e da política, conserva a mesma estrutura e decoração de décadas atrás. Em suas mesas pode-se jogar xadrez e no salão de fundo, sinuca. Todas as noites há apresentações de tango.
Café Las Violetas (Av. Rivadavia 3899, Almagro) Um lugar emblemático da belle époque portenha, recentemente reciclado. Com suas janelas e portas de vidros curvos, seus vitrais franceses e seus pisos de mármore italiano, é o ambiente ideal para saborear tentadores doces e chás.
La Biela (Av. Quintana 596, Recoleta) Um lugar freqüentado por gente abastada, alguns artistas e políticos. Fica em frente à praça central da Recoleta, com mesinhas na calçada. Boas bebidas, drinks e doces. Também servem comidas rápidas.
La Paz (Av. Corrientes 1593, Centro) É um café famoso por ter sido o centro de reunião dos intelectuais portenhos na década de 70. Passou por uma remodelação para adequar-se aos gostos atuais.
Richmond (Florida 468, Centro) É um café clássico da Buenos Aires dos anos 50, decorado com poltronas de couro, colunas, vidros e espelhos. No subsolo funciona um salão de jogos.

Petit Colón (Libertad 505, Centro) Um lugar formal e elegante, frequentado de dia pelos advogados e funcionários do poder judicial e de noite pelos espectadores do Teatro Colón. 









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